sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

OS SETE PEDIDOS DO PAI-NOSSO

1. SANTIFICADO SEJA VOSSO NOME Ao pedir isso, entramos no Plano de Deus. Seu Nome, revelado a Moisés e apresentado por Jesus, deve ser santificado em todas as nações e por todos os seres humanos. Esse pedido, que contém todos os demais, é atendido pela Oração de Cristo, como os seis outros que seguem. A Oração a nosso Pai é nossa oração se for rezada “no Nome” de Jesus. Jesus pediu: “Pai santo, guarda em Teu Nome os que me deste” (Jo 17,11). 2. VENHA A NÓS O VOSSO REINO Com esse segundo pedido, a Igreja tem em vista principalmente a volta de Cristo e a vinda final do Reino de Deus. Ela reza, também, pelo crescimento do Reino de Deus no “hoje” de nossas vidas. Esse desejo não desvia a Igreja de sua missão neste mundo: ela sente que é sua obrigação empenhar-se para que a justiça, a paz e a alegria no Espírito Santo cresçam sempre mais aqui na terra. 3. SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU No terceiro pedido, rezamos a nosso Pai para que una nossa vontade à de Seu Filho, a fim de realizar Seu Plano de salvação do mundo. Ora, a Vontade do Pai é “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 3-4). Jesus nos ensina que entramos no Reino dos Céus não por palavras, mas “praticando a Vontade de Meu Pai que está nos céus (Mt 7, 21). 4. O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE Esse quarto pedido, feito em comunhão com nossos irmãos, exprime nossa confiança filial em nosso Pai do céu. “Pão nosso” designa o alimento terrestre necessário à subsistência de todos nós, mas significa, também, o Pão da Vida: a Palavra de Deus e o corpo de Cristo. Trata-se de um alimento indispensável para nossa vida e essencial no Banquete do Reino que a Eucaristia antecipa. Segundo Santo Inácio de Loyola, “devemos rezar como se tudo dependesse de Deus, e trabalhar como se tudo dependesse de nós”. Tendo realizado nosso trabalho, o alimento fica sendo um dom de nosso Pai, um dom que temos obrigação de Lhe agradecer. É esse o sentido da bênção da mesa numa família cristã. 5. PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS QUE NOS TÊM OFENDIDO O quinto pedido implora a Misericórdia de Deus para nossas ofensas - Misericórdia que só pode penetrar em nosso coração se soubermos perdoar nossos inimigos, a exemplo de Cristo. De um lado, pois, constatamos que não deixamos de pecar, de desviar-nos de Deus. De outro, declaramos ter entendido as lições do Evangelho: se nos recusarmos a perdoar nossos irmãos e irmãs, nosso coração se fecha e sua dureza o torna impermeável ao amor misericordioso do Pai. 6. NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO Aqui, pedimos a Deus que não permita trilharmos o caminho que conduz ao pecado. Esse pedido implora o pedido de discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança final. “Ser tentado” faz parte da vida. É uma das consequências do pecado original em nós. O problema nasce quando consentimos a tentação. “Não cair em tentação” envolve uma decisão do coração. Só conseguiremos sair vitoriosos desse combate pela oração. 7. MAS LIVRAI-NOS DO MAL No último pedido, o cristão pede a Deus, com a Igreja, que manifeste a vitória já alcançada por Cristo sobre o “príncipe deste mundo”, sobre satanás, o anjo que se opõe a Deus e a Seu Plano de Salvação. O mal, aqui, não é uma abstração, mas designa uma pessoa - o pai da mentira. A vitória sobre o “príncipe deste mundo” (Jo 14, 30) foi alcançada, de uma vez por todas, por Jesus. Quem se entrega a Deus não teme o demônio. Afinal, “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31). Pelo “AMÉM” final, exprimimos nossa concordância total em relação aos pedidos feitos: “Que assim seja!” Como Deus, “rico em misericórdia” (Ef 2, 4), Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, deixaria de atender a nossos ousados pedidos, já que feitos com tanta confiança? Fonte:

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