domingo, 31 de janeiro de 2016
São Brás.
Nasceu na cidade de Sebaste, Armênia,
no final do século III. São Brás, primeiramente,
foi médico, mas entrou numa crise, não
profissional, pois era bom médico e prestava
um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma
profissão, por melhor que seja, consegue
ocupar aquele lugar que é somente de Deus.
Então, providencialmente, porque ele ia se
abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado.
Não se sabe se já era batizado ou pediu a
graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança
não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus
Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser
evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para
ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na
intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele
a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando,
porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do
santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante
renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas
por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração
e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com
o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo e m que a Igreja foi duramente perseguida
pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente,
Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os
cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito
de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber
da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte
Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava
a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé.
Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316,
foi degolado.
Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-
-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma
espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor
curou aquela criança.
Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa
garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar
esse Deus, que é amor.
São Brás, rogai por nós!
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